segunda-feira, 1 de setembro de 2008

PARIS, DE VELIB


Este é um meio de transporte barato, ecológico, saudável e eficiente.
Especialmente para jovens estudantes em plena forma física!
Encontrei um blog excelente onde há um roteiro para conhecer um lado de Paris, utilizando as novíssimas Velibs.

Pegar uma Velib é fácil e barato.
Desde o dia 15 de junho de 2007, o viajante ganhou mais uma forma de conhecer Paris.

Através do sistema Velib, é possível alugar bicicletas e partir sem preocupações pelas ruas da cidade-luz.

Com a diminuição da poluição, a prefeitura resolveu levar à frente o projeto, que foi bem recebido tanto pela população quanto pelos turistas. Para o lançamento, foram construídas 750 estações, com pouco mais de 10 mil bicicletas.

No início de 2008 e com sucesso garantido, outros 250 postos e quase 15 mil bicicletas já eram oferecidos aos “clientes”.

A idéia, segundo a prefeitura, é ter uma base de Velib a cada 200 metros e também levar em breve a iniciativa para as cidades vizinhas a Paris. O resultado, no entanto, já é visível: hoje as milhares de bicicletas cinzas fazem parte da paisagem local e servem de transporte, para uns, e de lazer, para outros.

Para o visitante, pegar uma bicicleta é tarefa tranqüila e barata, basta encontrar uma estação e seguir os procedimentos, que podem ser lidos em 8 línguas, entre elas francês, inglês, espanhol e chinês, mas não em português.

O aluguel é feito exclusivamente por cartão de crédito.

Após escolher uma senha e a opção por passe de 1 dia (1 euro) ou 7 (5 euros), recebe-se um cartão e o passo seguinte é indicar a bicicleta livre (vale checar anteriormente se ela está em bom estado) e a retirar ao sinal do bipe.

Cabe, então, ao viajante regular a altura do assento, colocar seus pertences na cestinha e prestar atenção nas regras de trânsito, que valem igualmente para as bicicletas. E aproveite: são 371 quilômetros de ciclovias e, salvo raras exceções como Montmartre e os 19º e 20º arrondissement, ambos ao norte, a cidade é praticamente toda plana.

Ainda em relação às tarifas, além do cartão, paga-se 1 euro a cada meia hora de utilização, mas o usuário pode driblar este gasto devolvendo a bicicleta antes dos 30 minutos e a retirando novamente após digitar o código do cartão.

Se está difícil achar uma estação ou se preferir mantê-la por todo dia, entre 5 a 10 euros deverão ser descontados na fatura do cartão.

Nada assustador. E melhor: todas as Velibs vêm com cadeado e podem ser presas em postes e entradas de parques.

Bom passeio!

Passeio 1: de Montmartre à Champs Elysées

Que tal conhecer o lado chique e até sair de Paris quase sem perceber?
Uma das boas dicas para iniciar passeios de bicicleta em Paris é partir de uma das poucas partes altas da cidade: Montmartre. Afinal, como diz o ditado, “para baixo, todo santo ajuda”.
E se o turista está longe de ser um maratonista, nada melhor que descer tranqüilo, quase sem pedalar. Antes de iniciar o trajeto, porém, vale a pena conferir no topo do “monte” a linda e imponente Basílica de Sacre Coeur.

Logo ao lado fica a Praça des Abesses (1), ponto inicial do percurso.

Após pegar a bicicleta, suba um pouco pela Rue des Abesses e vire à esquerda na Germain Pillon, uma descida brusca até o Boulevard de Clichy.

À direita, atravesse a rua com cuidado e siga tranqüilamente pela ciclovia, passando pelas curiosas casas de Pigalle, entre elas o famoso Moulin Rouge.

Ao fim, contorne à esquerda, atravesse a sempre animada Place de Clichy e desça por outra ciclovia no meio do Boulevard des Batignoles (2). O caminho é agradável, quase uma alameda exclusiva para ciclistas, e vai tranqüilo e sinalizado até o metrô Villiers.

Sempre reto, chega-se ao coração do 17º arrondissement, um dos mais chiques de Paris.

Ao lado esquerdo, o belo Parque Monceau (3), que vale uma espiada, mas com a bicicleta ao lado: lá a preferência é dos pedestres. Ao seguir pelo Boulevard de Courcelles, o lado chique mostra suas caras, principalmente próximo à Praça de Ternes, de onde já é possível avistar o Arco do Triunfo (4). Por ali, aliás, o momento é propício a uma pausa em algum gostoso café com terraço da região, algo que não se encontrará tão facilmente mais à frente.

Na seqüência, a pausa é rápida para fotos do Arco e da Torre Eiffel, bem ao fundo. No entanto, a continuação exige cuidado, pois a rotatória da Praça Charles de Gaulle talvez seja uma das maiores e mais complexas do mundo. Se o viajante é do tipo prudente e não gosta de se arriscar, não tenha vergonha e cruze pelas faixas de pedestres da Avenue de Wagram até a Avenue Foch, onde se segue numa ciclovia até o Bois de Boulogne, atravessando o ainda mais chique 16º arrondissement.

No fim da larga avenida, chega-se ao interessante contraste do passeio: enquanto atrás ainda é possível avistar o Arco do Triunfo e a movimentação do centro, à frente cruzamos os limites da capital e fazemos uma pequena “viagem” até Boulogne Billancourt, uma das cidades da Grande Paris.

É lá que passaremos pelo Bois de Boulogne (5), um dos pulmões da metrópole juntamente com o Bois de Vincennes. Ao passar pela Porte de Dauphine e seguir pela Route de Suresnes, já é possível respirar um ar mais puro e sentir a tranquilidade do campo.

O ciclista aqui é chamado a curtir o momento, a sentar perto do lago e a ver os pequenos barcos singrarem o espelho d´água. Igualmente agradável é prosseguir o passeio com calma, em ziguezague pelas alamedas, tendo como base a volta a Paris pela Porte de la Muette.

Novamente dentro da capital, o caminho é a longa Avenue Henri Martin, que ainda mistura um clima bucólico com o vaivém de carros e ônibus. Num dos pontos mais chiques do percurso, passa-se pela Mairie do 16°, uma espécie de sede de regional, e chega-se à praça do Trocadero.

O endereço é famoso e a vista talvez seja uma das mais belas do planeta: entre o Palais de Chaillot e o prédio que abriga o Museu do Homem aparece a Torre Eiffel (6), com seus 320 metros de altura, monumento mais visitado do mundo. E fica uma dica importante ao cruzar a praça: mesmo que o momento seja de contemplação, não perca de vista a rua, afinal, os parisienses que avançam em carros não parecem se importar muito com a grandeza do que está ao lado.

Na Praça do Trocadero, duas opções para descer até as margens do Sena: uma delas é pelo próprio parque ao lado, passando pelas pequenas rampas nas extremidades de cada lado. Outra é seguir as ruas que contornam o Palácio, chegando na mesma Praça de Varsovie, à frente da Torre.

Cruzando o rio, contorne pela parte esquerda, mais agradável, e avance devagar pelo Champs de Mars, sempre tomando cuidado com os milhares de turistas que estarão olhando para cima.

Após paradas - e muitas fotos -, vá ao fim do parque, à frente da Ecole Militaire, e vira à esquerda, onde já será possível ver a maravilhosa cúpula dourada do Hôtel des Invalides (7). No cruzamento, siga pela Avenue de Tourville até mais um dos prédios de cair o queixo de Paris. Lá, por exemplo, pode-se visitar o museu do Exército e a sala com as cinzas de Napoleão. Já na Rue de la Tour Maubourg, deve-se parar em uma das boas brasseries do 7° arrondissement, caso a fome esteja apertando.

Mas não se preocupe: o passeio está quase no fim.

Um pouco à frente, a dica é virar à direita na Rue Saint Dominique e atravessar a Esplanade des Invalides. Subindo em direção ao Sena, chegamos à famosa Ponte Alexandre III, com seus ornamentos dourados, e passamos em seguida entre o Grand e o Petit Palais (8 ). Neste último, a visita das exposições permanentes é gratuita e um gostoso café perto do jardim serve como ótima pedida para encerrar a tarde. E para devolver a bicicleta, é só contornar o prédio à direita: já na Champs Elysées há uma estação.

Nada mais prático.

1 - Place des Abesses
2 - Boulevard des Batignoles
3 - Parque Monceau
4 - Arco do Triunfo
5 - Bois de Boulogne
6 - Torre Eiffel
7 - Hôtel des Invalides
8 - Grand Palais


Fonte:Blog Paris na Linha

2 comentários:

Anônimo disse...

Gostei do passeio de velig, muito interessante,farei.Dadum

MARCIA CASARES disse...

Achei que vc iria gostar!
Parece maravilhoso...
Tire fotos!!!
Bjussssssssssss